Especialmente desenvolvida para amarração de cargas, as cordas de Poliéster de alta tenacidade possuem características superiores as cordas encontradas no mercado.
Diâmetro | Resistência (kgf) | Metros por Kg | Metros por Rolo | Peso do Rolo |
---|---|---|---|---|
8,0 mm | 1.500 – kgf | 22,0 m | 110m | 5.0 kg |
8,0 mm | 1.500 – kgf | 22,0 m | 220m | 10 kg |
10,0 mm | 1.750 – kgf | 15,7 m | 110m | 7.0 kg |
10,0 mm | 1.750 – kgf | 15,7 m | 220m | 14.0 kg |
A amarração correta da carga ao veículo de transporte é requisito fundamental de segurança no Transporte Rodoviário de Cargas. Isso pressupõe que as cargas estejam fixadas de modo a prevenir movimentos relativos durante todas as condições de operação esperadas durante a viagem, como por exemplo: manobras evasivas, curvas e frenagens.
O sistema de amarração da carga deve ser suficientemente eficiente para impedir que a carga não seja arremessada para fora do veículo ou ainda para impedir qualquer deslocamento que provoque alterações na distribuição de pesos no veículo ou afete a sua estabilidade.
As boas técnicas de transporte indicam que a carga deve estar ancorada no veículo e que essa ancoragem deve ser capaz de suportar as seguintes forças, em uma condição normal de pista e velocidade:
– Para frente: 80% a 100% do peso da carga; – Para as laterais e traseira: 50% do peso;- Para cima: 20% do peso.* (+ no Brasil!)
Principais métodos de amarração da carga em veículos:
A) Fixação Envolvente (tie-down): onde o objeto é forçado contra o piso do veículo, aumentando sua capacidade restritiva através do aumento da força de atrito entre as superfícies;
B) Fixação Direta em contenedores específicos, que retém a carga diretamente em suas estruturas, como carroceria basculante, tanque, etc;
C) Fixação Direta através de dispositivos de fixação, como correntes, cabos de aço, cordas, cintas de nylon, locks de conteiner, onde a amarração da carga é feita diretamente na estrutura do veículo ou de sua carroceria.
O peso próprio da carga pode colaborar com a força necessária através do atrito com o piso da carroceria. Essa técnica está presente no sistema de fixação envolvente (tie-down). A força de atrito é proporcional ao peso e ao coeficiente de atrito entre o piso e a carga, conforme equação:
Forças de atrito
O peso próprio da carga pode colaborar com a força necessária através do atrito com o piso da carroceria.
Essa técnica está presente no sistema de fixação envolvente (tie-down).
A força de atrito é proporcional ao peso e ao coeficiente de atrito entre o piso e a carga, conforme equação:
A outra variável da equação é o coeficiente de atrito entre as duas superfícies.
Alguns valores do coeficiente de atrito estão na Tabela.
Tabela 1 : Coeficientes de Atrito Típocos
Aço oleado sobre aço | Aço Liso sobre aço | Aço liso sobre madeira | Aço Liso sobre manta de borracha | Aço corrugado sobre madeira |
---|---|---|---|---|
0.01 – 0.1 | 0.1 – 0.2 | 0.3 – 0.4 | 0.6 – 0.7 | 0.6 – 0.7 |
Por exemplo, para o contato aço liso–madeira, podemos considerar como coeficiente de atrito 0,4.
Já no caso do contato metal-metal com a presença de óleo ou graxa entre as superfícies o coeficiente pode ser tão baixo quanto 0,01.
No sistema Fixação Direta através de dispositivos de fixação, a diferença entre a força necessária para ancoragem e a força de atrito da carga com o piso, deve ser adicionada pelo sistema de fixação.
No sistema de fixação envolvente:
A Força Normal “N” é a soma do peso da carga (NW) + a força de retenção (NL) proporcionada pelo sistema de amarração, que puxa a carga contra a carroceria.
Portanto: N = NW + NL
A força de retenção NL dependerá do ângulo de aplicação do sistema de fixação conforme ilustrado.
Por exemplo: para transportar uma máquina de peso W=50 tons de forma segura, é preciso uma capacidade de contenção lateral de 0.5×50 = 25 tons. A força de atrito (para metal-madeira) com o próprio peso da máquina fornecerá: 0.4×50 tons = 20 tons.
Portanto, o sistema de amarração deverá suprir o sistema em 25 – 20 = 5 tons, distribuídas pelas correntes, cintas ou cabos existentes. (obs.: deve ser considerado o ângulo de atuação da amarração para verificar sua real capacidade de contenção).
Já no caso de piso com chapa de aço, o coeficiente de atrito (metal-metal molhado), pode ser de apenas 0,1.
Nesse caso o peso próprio forneceria apenas 5 tons (0,1×50) de força de atrito. O restante para as 25 toneladas necessárias teria que ser fornecido pelo sistema de contenção lateral.
Rubem Penteado de Mello é consultor especializado em Amarração de Cargas.
FONTE: Guia do TRC
Fique atento: Foi publicada dia 18 de setembro 2015, no Diário Oficial da União, a resolução 552 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que regulamentada a amarração de cargas no País. Apesar de a regulamentação ter demorado 18 anos (ela estava prevista no Código de Trânsito Brasileiro desde 1997), o Contran deu ainda um bom prazo para o mercado se adaptar às novas regras. Só a partir de 1º de janeiro de 2017, que todo veículo (carroceria ou carreta) fabricado no País terá de contar com os dispositivos de amarração previstos na resolução. E os donos dos veículos que já estão em circulação e dos que forem fabricados até 31 de dezembro de 2016 terão de se adaptar até 1º de Janeiro de 2018.
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